Choveu demais no Recife nos últimos dois dias porque os céus já choravam por Reginaldo Rossi. Tem coisa mais brega que dizer que choveu por conta da morte de alguém? Não, não tem. Então, mais que apropriado que às vésperas de sua morte, Reginaldo Rossi tenha sido recebido no andar de cima com chuva. Por mais que a gente se esquivasse, esse dia chegaria. Se não fosse agora, podia ser amanhã. Podia ser daqui a mais dez anos. Mas chegaria. E teve a tristeza de chegar num ano que já perdemos Dominguinhos e Arlindo dos 8 Baixos. Porque todo castigo pra corno é pouco, e hoje, alguém do outro lado da vida (seja lá qual o nome que você chamar) traiu a todos nós, pernambucanos, mais uma vez.
Reginaldo é, como bem dito por um amigo meu nas redes sociais da vida, um cara que não vai ter essa de ficar cheio de fãs depois de sua morte. Reginaldo Rossi já era pra nós uma referência, um mito, desde sempre. Quem tem por volta dos 30 anos, como eu, cresceu com os pais ouvindo, cantarolando, parafraseando Rossi. Quem tem menos, também. Quem tem mais, teve a sorte de acompanhar a carreira do cara antes mesmo dele virar essa instituição tão pernambucana quanto bolo de rolo, ladeiras de Olinda, frevo e maracatu.
No dia de hoje, todos os bares e cabarés deviam dar a primeira cerveja ou cachaça de graça. Os garçons deviam largar mais cedo, ou quem sabe sentar nas nossas mesas como velhos amigos que são de nossos porres homéricos, e cantar eles também suas dores, deitando no chão caso pegassem no sono. Todos os clubes e casas de festa deveriam abrir suas portas e fazer aquele bailinho, nem precisava de decoração ou outra frescura qualquer. Bastava uma vitrola - ou pelo menos um mp3 ligado num amplificador - cheio das músicas que Rossi gostava e cantava, umas mesinhas, algumas bebidas. Pronto!
Itamaracá devia instituir feriado. Dia do Rei (parece até coisa de um certo seriado da HBO...). Afinal, toda ilha encantada tem seu rei. Toda mulher devia receber de seu amor um galanteio acima da média. Não que elas não o mereçam todos os dias. Mas em honra do Rei, isso deveria virar tradição. E arranhando um francês, pra moça ficar ainda mais envaidecida. Mon amour, meu bem, ma femme...
Hoje, 20 de dezembro de 2013, partiu Reginaldo Rossi, pra continuar sua majestade em outro plano. Partiu, mas nunca será esquecido. Meu velho, nossos corações serão tua cidade, o teu lugar. Vamos lembrar de você com muita saudade, sempre. E saudade nada leviana. Adeus, Rei!
Reginaldo é, como bem dito por um amigo meu nas redes sociais da vida, um cara que não vai ter essa de ficar cheio de fãs depois de sua morte. Reginaldo Rossi já era pra nós uma referência, um mito, desde sempre. Quem tem por volta dos 30 anos, como eu, cresceu com os pais ouvindo, cantarolando, parafraseando Rossi. Quem tem menos, também. Quem tem mais, teve a sorte de acompanhar a carreira do cara antes mesmo dele virar essa instituição tão pernambucana quanto bolo de rolo, ladeiras de Olinda, frevo e maracatu.
No dia de hoje, todos os bares e cabarés deviam dar a primeira cerveja ou cachaça de graça. Os garçons deviam largar mais cedo, ou quem sabe sentar nas nossas mesas como velhos amigos que são de nossos porres homéricos, e cantar eles também suas dores, deitando no chão caso pegassem no sono. Todos os clubes e casas de festa deveriam abrir suas portas e fazer aquele bailinho, nem precisava de decoração ou outra frescura qualquer. Bastava uma vitrola - ou pelo menos um mp3 ligado num amplificador - cheio das músicas que Rossi gostava e cantava, umas mesinhas, algumas bebidas. Pronto!
Itamaracá devia instituir feriado. Dia do Rei (parece até coisa de um certo seriado da HBO...). Afinal, toda ilha encantada tem seu rei. Toda mulher devia receber de seu amor um galanteio acima da média. Não que elas não o mereçam todos os dias. Mas em honra do Rei, isso deveria virar tradição. E arranhando um francês, pra moça ficar ainda mais envaidecida. Mon amour, meu bem, ma femme...
Hoje, 20 de dezembro de 2013, partiu Reginaldo Rossi, pra continuar sua majestade em outro plano. Partiu, mas nunca será esquecido. Meu velho, nossos corações serão tua cidade, o teu lugar. Vamos lembrar de você com muita saudade, sempre. E saudade nada leviana. Adeus, Rei!