Vários meses depois, eis-me de volta escrevendo nesta Caixa tão querida. Não sei se foi o Pro Tour Gatecrash, em Montreal, no Canadá, ou fato de ter jogado Magic ao vivo durante o Carnaval que me motivou a escrever, mas o fato é que os dedos correm suavemente pelo teclado.
A série é mencionada na fabulosa Contagem Argiviana, o que já lhe
confere muito valor. Em suma: o anjo Avacyn volta pra colocar ordem na casa
(Innistrad) e as criaturas malignas no chinelo, incluindo o poderoso
Griselbrand, que anda satanizando o Legacy. Vamos às cores:
BRANCAS
Pena ser tão cara |
Já Anjo da Restauração, Súplica aos Anjos e Paladino da Espada de Prata são cartas fortes no Standard, o que
justifica seus preços tão altos. Mas também gostei da Deflexão Divina para decks de controle, pela
casadinha ganhar um turno - eliminar uma ameaça e do Anjo do Júbilo, que poderia abrilhantar algum White
Weenie.
O Terminus viu jogo
no formato Legacy, já que os milagres são fortes quando combinados com Tampo de Adivinhação do Sensei e Tempestade Cerebral.
Finalmente, eu reanimaria a estrela da coleção, Avacyn, Anjo da Esperança, se ela não me custasse
tantas Dilmas. Mas é a vida!
AZUIS
Esse ganhou o coração de João |
Sinto uma grande simpatia pelo Espectro Solitário naqueles decks cheios de counters e que investem bastante para conjurar apenas uma criatura e tentar ganhar o jogo com ela (sim, reconheço que isso é coisa do passado). Maestria Temporal completa o deck Legacy que mencionei acima. E é só.
PRETAS
Bicho bruto! |
Descida para a Loucura tem potencial - me
lembra decks como Varíola ou Nuvem Mortal, que se caracterizam por terem
táticas de destruição total. Griselbrand é o carro-chefe da cor. A habilidade
de converter pontos de vida em cards revolucionou o Legacy e inclusive
transformou o deck de Juramento dos Druidas num deck de combo, já que comprar 7
cards num formato onde quase tudo é perigoso e não-interativo pode ser vitória
certa.
VERMELHAS
Dragão Pá-Pum! |
Diria que
sacudiu o Standard com remoções - Pilar de Chamas exila criaturas com Imortal ou com
habilidades que seriam ativadas quando elas morressem, e a roubadíssima Fogueira dos Malditos, mediana mas insana como
Milagre. Alvanel foi uma surpresa nos
Slighs da vida, bem como o Dragão das Asas Arqueadas, imune a feitiços e bem interessantes
em duelos Vermelho x Vermelho. Arder na Fogueira possibitou a criação de um deck de
combo no T2, mais casual que profissional: bastam sete criaturas! ;D
Recrutas Zelosos viraram uma opção bem
interessante para o sideboard, roubando Tragueopresas e Anjos inimigos, ainda
que apenas por um turno. O Diabo Irritante chamou bastante minha atenção e deveria ser tentado no Legacy, por turbinar os
Slighs.
VERDES
Crescimento Abundante é um reforço para os decks de
Encantadora Argothiana do
Legacy.
No Standard, o Desafio Selvagem transformou os decks de Infectar numa
realidade e o Lupíneo Coração de Prata é uma criatura muito forte e merece jogo inclusive em formatos antigos, como o Modern. Comprei 2
para meu deck A Rocha e eles estão tocando o terror.
No Pauper, o Patrulheiro de Fronteira é outra opção de tentar uma cor extra. Pessoalmente,
achei o Vingador Lupíneo é uma das
melhores criaturas verdes lançadas recentemente. E fiquei com vontade de
experimentar Vingança da Caça em decks
de Infectar - imaginem a surpresa do adversário! :D
DOURADAS
Os anjos são lindos! E só. ^^
ARTEFATOS
A Lança de Prata Lunar parece uma opção interessante para os sideboards
do Standard, contra criaturas. É lenta, mas pode fazer um estrago. Os outros
artefatos, achei temáticos e tribais demais. Mas estão bem ilustrados!
TERRENOS
Os básicos foram ricamente ilustrados e os não-básicos
parecem até fotografias. Gostei de todos estes últimos, excetuando o Santuário dos Serafins. O Standard apreciou a
ótima Caverna das Almas, que deve
extrapolar formatos protegendo criaturas importantes de counters. O Farol Desolado pode renovar os recursos dos
decks de controle e a Fortaleza dos Matadores cai bem nos Boros da vida. Arriscaria
o Refúgio do Alquimista num UG Loucura
casual, apesar de ele ter se encaixado nuns controles super-lentos do T2.
Visão Geral:
Achei a série boa. Já estou usando alguns cards nos meus
decks casuais e acredito que jogadores e colecionadores ficaram felizes com
ela, que não vai passar em branco e conseguiu impactar formatos antigos.
Consegue ser interessante sem ser apelativa e tem cards muito bem ilustrados.
Fico feliz em analisar uma coleção que me faz sorrir enquanto escrevo.
É só, gente!
João de Campo Grande
Para conferir as análises de expansões anteriores, é só clicar nos links abaixo:
-Innistrad no divã
-O tropeço de Ascensão das Trevas
Algum termo te deixou confuso? Tire suas dúvidas - ou comece a entender um pouco de Magic - no nosso Glossário MTG! ;)
João Franco (ou João de Campo Grande) está envolvido com Magic desde 1997 (culpa de Wesley!). Atualmente, está mais para lagartixa (vendedor de cards) do que para jacaré (jogador de Magic). Leitor voraz, gamer de responsa, entrou nessa de webdesign e comunicação. Não quer ver o Sport ser rebaixado de novo nem tão cedo. É da paz, mas não fuma o cachimbo. Puro sossego e bom humor. Ah, e sincero
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-Innistrad no divã
-O tropeço de Ascensão das Trevas
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Algum termo te deixou confuso? Tire suas dúvidas - ou comece a entender um pouco de Magic - no nosso Glossário MTG! ;)
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