Era Carnaval.
Pessoas-luzes, tudo sem igual
Nunca tinha visto tanta cor.
Foi num baile que você me escolheu.
Todos de máscara pra não se saber a quem feriu.
Infelizmente, pra nossa dança não havia música.
Ficávamos só de negativas, tomados pelo vinho tinto.
Desde o terceiro momento,
naquela conversa meio atravessada,
quando rasgaste meu peito e comeste meu coração,
nunca mais eu tive sossego.
A cada Reveillon, saudade e dor se misturam.
Nos meus aniversários, tão solitários, você sempre está longe demais.
Enquanto for assim entre nós dois,
você em Kyoto, eu em Berlim,
não tenho o que comemorar. Não hoje.
Receptáculo de pensamentos. Baú de tesouros. Fotogramas provando que um dia estive aqui.
terça-feira, 7 de junho de 2011
[Psicotrópicas] 12 de Junho
Wesley Prado é recifense, leonino, quase jornalista e nostálgico. Lembra da queda do Muro de Berlin. Simplesmente louco por quadrinhos, RPG, livros e cinema. Criador do Caixa da Memória, mas humilde demais para querer ser chamado de deus ou papai. Ultimamente, com saudade de sorrir.
Postado por
Wesley Prado
às
18:00
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