Sem deixar vestígios, o coração chegou a sua máxima diástole. Quase rompeu. Parou um pouco para ver se estava tudo bem. Ficou envergonhado de parar e voltou, sem mais.
Eis aí sua primeira cardiopatia, recém-descoberta: o medo de não ser.
E com cuidado, batia assim, como em território novo, sabendo que talvez nunca mais fosse o mesmo.
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