Matar toda a injustiça
Toda a politicalha
E toda a infernal tsunami de descaso.
Quero sair às ruas à mão armada
Quero balear a fome
E depois desovar o cadáver
no esquecimento baldio.
Eu quero esfaquear a miséria,
e antes de sua morte, dizer-lhe
que ela não passa de uma grande covarde.
E trucidar o desperdício,
estrangulá-lo até quebrar o pescoço.
Esbofetear a má vontade, o moralismo, a hipocrisia,
essas criaturas tão nobres…
E toda a canalhice, quero matá-la a marretadas
deixando o sangue correr vermelho, bem vermelho.
Como um rio de ódio.
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Um comentário:
Quem diria que te revelarias um poeteiro? ^^
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